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Mulheres de presos na Penitenciária de Avaré denunciam agressões e humilhações

15 de setembro de 2017

As esposas e companheiras dos presos das penitenciárias de Avaré, no interior de São Paulo, denunciaram que os detidos estão sofrendo agressões e humilhações no local por agentes penitenciários e do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), que é a tropa de elite do sistema prisional paulista.

“Quando vão para o banho de sol, os agentes obrigam os presos a tirarem a roupa toda, abaixar três vezes e sair correndo pelados com as mãos na cabeça. Os que se negaram a sair para o banho de sol apanharam dentro das celas. Tem 420 presos que não se submeteram à humilhação e estão de castigo desde quarta passada – pelo menos 15 têm ferimentos graves. Eles estão trancados, sem banho de sol e, ainda, recebendo alimentação estragada”, afirmou uma delas à reportagem.

Depois da denúncia, a Defensoria Pública de São Paulo foi até o presídio para fazer uma vistoria, mas os defensores tiveram sua entrada barrada na última segunda-feira, dia 11 de setembro.

A Secretaria da Administração Penitenciária foi procurada por e-mail, mas não se pronunciou até a publicação desta reportagem.

Reportagem feita em parceria com a Ponte Jornalismo.

Reportagem e edição: Maria Teresa Cruz, da Ponte
Imagens: Caio Castor, da Pavio
Finalização: Fernando Martins, da Ponte

 

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